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  • Macaco-Homem-Desregulado, de João Batista Santiago Sobrinho
    R$58.00
    [FRETE INCLUSO] Antes da experiência acadêmica, João Santiago se aventurava pela fi­losofia e a literatura. E o sabor das palavras novas o acompanha até hoje. No entanto, coisa e outra afectava-o: a frase de Heráclito de Éfe­so – filósofo do devir e do fluir – não lhe saiu da cabeça desde o quan­do leu. Platão, no Cvátilo dirá: ''Heráclito diz algures que tudo está em mudança e nada permanece imóvel, e, ao comparar o que existe com a corrente de um rio, diz que não se pode penetrar duas vezes o mesmo rio". Essa frase marcou Santiago. O pensamento do fluxo se manteve e, em certo sentido, por agenciamentos incontáveis múlti­plos o trouxe ao experimento Macaco-Homem-Desregulado, experimento de um rio sem-nascente, então, imanente. Santiago, ao encontrar os filósofos franceses do devir, encontrou uma definição revolucionária do que é pensar: Pensar é criar. Três palavras: um soco violento no estômago e tudo pareceu tão "claro" e urgente. Assim, a vida ganhou novo impulso, então alegria. Isso levou Santiago a aproximar-se inda mais do esquecimento como forma de saúde, bem como da necessida­de da transvaloração de todos os valores. No livro Macaco-Homem-Desregulado, deparamo­-nos com uma frase de Guimarães Rosa "o mundo não muda nunca, só de hora em hora piora". O livro m-h-d se apresenta como uma volta para a Terra, mas antes convoca um devir por uma terra, assumindo um construtivismo, uma exterioridade que faça rizoma com o mun­do e afecte, talvez, o pensamento arbóreo da representação. Santiago compõe em um dos momentos mais reacionários do Brasil. Em que o servilismo voluntário e o desejo fúnebre é a arma "estúpida inváli­da" para os obituários do ódio que comove uma população brasilei­ra. Assim, o livro é uma espécie corolário, uma inventura de um mundo possível, em que Santiago, um metamorfo além do bem e do mal conversa alegremente com Rosa, Deleuze e Guattari.    
  • Tomar a Forma do Outro, de Douglas Garcia
    R$48.80
    [FRETE INCLUSO] Tomar a forma do outro é um livro composto por um conjunto de doze ensaios que apresentam uma preocupação comum: a de pensar as relações entre experiências estéticas e posicionamentos éticos. Assim, ele toma como objetos obras artísticas e filosóficas específicas. No campo das artes, comparece com mais frequência a reflexão sobre o cinema e a literatura. No campo da filosofia, o objeto mais detido da reflexão é a filosofia moral de Theodor W. Adorno (1903-1969). São textos de formatos diferentes, alguns escritos para revistas acadêmicas, outros para cadernos de cultura de jornais. O que eles têm em comum é a tentativa de pensar pontos de reverberação entre conceitos e questões de estética e de ética. Trata-se de pensar ambos os campos não como disciplinas separadas e estanques, mas como modos diversos de um uso ampliado da razão, atento à alteridade dos objetos. É isso que dá nome ao livro. Tomar a forma do outro, na perspectiva assumida neste livro, é a tarefa mais urgente da razão. Essa razão “mimética” assume simultaneamente a exigência de uma ética do cuidado e de uma estética atenta aos processos sociais imanentes à configuração formal dos objetos. Revisão: Alice Bicalho Projeto gráfico: Preto Matheus
  • A atualidade da Teoria Estética de Theodor W. Adorno, de Rodrigo Duarte e Daniel Pucciarelli (org.)
    R$40.00
    [FRETE INCLUSO]

    Há cinquenta anos era publicada a Teoria Estética de Theodor W. Adorno, um ano após seu súbito falecimento. Hoje como há meio século, a obra é objeto de fascinação e de desafio para a crítica. Com efeito, sua condição de inacabamento confere-lhe aquele brilho enigmático dos grandes projetos interrompidos que, embora inconclusos, abandonados, muitas vezes inacabáveis ou, no melhor dos casos, arrematados por outrem de forma provisória, permanecem misteriosamente de pé, dando à própria fragmentação um aspecto de imponência e perenidade. Embora inacabada, a obra condensa a reflexão estética de toda uma vida desse autor que ofereceu uma das contribuições à disciplina mais decisivas do século passado. Pois trata-se de seu “grande livro sobre a estética”, como Adorno se referiu à Teoria Estética em uma das últimas entrevistas que concedeu. Este livro compreende-se como um gesto de celebração desse fascínio e uma tentativa de confrontação de seu desafio. Como toda celebração de uma efeméride do mundo do pensamento, também esta pretende, a um só tempo, afirmar e interrogar a sua vitalidade – ou, na melhor tradição crítica, afirmá-la justamente ao interrogá-la, na exata medida em que ela permanece sendo um objeto de interrogação produtiva para o presente.

    Organizado por Rodrigo Duarte e Daniel Pucciarelli, o livro também traz textos de Silke Kapp, Bruno Pucci, Douglas Garcia Alves Júnior, Lucyane De Moraes, Verlaine Freitas, Luiz A. Calmon Nabuco Lastória e Rachel Cecília de Oliveira. O projeto gráfico é da Rita Davis.