Impressões de Minas

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  • Caruncho, de Laura Cohen Rabelo
    R$69.00
    Caruncho toma seu nome emprestado de um inseto que come livros, madeira e alimentos. Trata-se de um romance sobre a passagem do tempo, a decadência e a deterioração das coisas e das relações. Também é um elogio à desistência e uma crítica à impossibilidade de escuta em um mundo em que as personagens são tratadas pelos seus cargos, e não pelos seus nomes. Em capítulos que se alternam em dois tempos, temos duas narrativas paralelas que, aos poucos, vão se completando e fazendo um sentido maior. Para a autora, “o romance é um quiasma, uma oposição entre dois personagens. Um maestro de sessenta e cinco anos, cujo corpo adoecido pode impedir de que ele suba ao palco novamente (coisa que ele mais deseja) e uma violoncelista de trinta e cinco, no auge de sua saúde e talento, que desiste de sua carreira e propõe fazer um último concerto”. O maestro, narrado em terceira pessoa, se desdobra em sua falta de escuta: ouve, sem compreender, que a violoncelista está realizando o que ela chama de desistência feliz. Em suas partes, a violoncelista narra acontecimentos de dez anos antes da narrativa do maestro, como questões que envolvem o social, atravessando seu próprio corpo e história, e coloca em perspectiva o elitismo do ambiente musical que habitam. Mas a fala da personagem não é apenas um testemunho de alguns dias que colocaram sua carreira em perspectiva, mas uma palavra dirigida a um terceiro personagem, um pianista.
  • As coisas que eu não disse ainda, de Ana Laura G. Monteiro
    R$40.00
      “As coisas que eu não disse ainda é o primeiro livro da jovem poeta mineira Ana Laura G. Monteiro. (...) Parafraseando Edgar Allan Poe, a autora não encontra tristeza e alegria nos mesmos cantos que os outros, não tira suas paixões das mesmas fontes. Seus olhos, logo cedo, enxergaram a beleza das frestas, dos mistérios, daquilo que muitos geralmente não se dispõem a contemplar. Poetas como Ana Laura mergulham, de escafandro, nas profundezas da alma. A dor, aqui, é tão suporte quanto o próprio papel e tão bonita quanto as flores de setembro. Abra-se, cara leitora, caro leitor, à densa delicadeza desta jovem poeta.” (Texto de Amanda Ribeiro)
  • diminuto amor, de ademar de queiroz
    R$40.00
    Em DIMINUTO AMOR, Ademar de Queiroz expressa a potencialidade das coisas simples em curtas narrativas. Nas palavras de Larissa Mundim, que assina a minibiografia do autor, Ademar “(...) registra o gesto. E destaca a força. Um autor generoso que se permite afetar pelo detalhe e pela verdade que transparece. Ademar respeita os seres de todos os mundos e sabe identificar quando é amor.” O livro tem ilustrações de Wallison Gontijo e projeto gráfico de Elza Silveira.
  • leite criôlo: da rede modernista nacional à memória monumental do modernismo, de Miguel de Ávila Duarte
    R$50.00
    [FRETE INCLUSO] O presente trabalho investiga, sob ângulos variados, o periódico modernista brasileiro 'leite criôlo', publicado em Belo Horizonte ao longo do ano de 1929 e dirigido por João Dornas Filho, Aquiles Vivacqua e Guilhermino César. O relativo esquecimento ao qual foi relegado é abordado a partir da noção de 'memória monumental do modernismo'. A sua inserção no meio modernista dos anos 1920, descrito aqui como 'rede modernista nacional', é explorada tanto pela via da crítica biográfica quanto pela comparação com a obras-chave do modernismo daquele momento. Por fim, a face programática do periódico é relacionada com múltiplas leituras das relações entre nacionalidade, raça, cultura e primitivismo presentes naquele contexto, concebidas a partir do conceito clássico de transculturação narrativa.
  • Tomar a Forma do Outro, de Douglas Garcia
    R$48.80
    [FRETE INCLUSO] Tomar a forma do outro é um livro composto por um conjunto de doze ensaios que apresentam uma preocupação comum: a de pensar as relações entre experiências estéticas e posicionamentos éticos. Assim, ele toma como objetos obras artísticas e filosóficas específicas. No campo das artes, comparece com mais frequência a reflexão sobre o cinema e a literatura. No campo da filosofia, o objeto mais detido da reflexão é a filosofia moral de Theodor W. Adorno (1903-1969). São textos de formatos diferentes, alguns escritos para revistas acadêmicas, outros para cadernos de cultura de jornais. O que eles têm em comum é a tentativa de pensar pontos de reverberação entre conceitos e questões de estética e de ética. Trata-se de pensar ambos os campos não como disciplinas separadas e estanques, mas como modos diversos de um uso ampliado da razão, atento à alteridade dos objetos. É isso que dá nome ao livro. Tomar a forma do outro, na perspectiva assumida neste livro, é a tarefa mais urgente da razão. Essa razão “mimética” assume simultaneamente a exigência de uma ética do cuidado e de uma estética atenta aos processos sociais imanentes à configuração formal dos objetos. Revisão: Alice Bicalho Projeto gráfico: Preto Matheus
  • Espelhos, de Felipe S
    R$50.00
    [FRETE INCLUSO] Felipe S é conhecido por ser o frontman da banda pernambucana Mombojó, e também pela sua carreira solo com o disco Cabeça de Felipe, lançado em 2017, e o Espelhos (que dá título ao livro), lançado neste ano.  Espelhos, de Felipe S, possui 55 páginas com letras, cifras, ilustrações e comentários sobre cada canção. O leitor, ao ter em mãos o livro Espelhos, poderá não só saber o que inspirou o artista Felipe S. ao fazer as canções, como também poderá tocar as músicas ou ouvi-las acompanhado da leitura. Junto às letras e cifras, estão as ilustrações de Pedro de Albuquerque e Maurício Silva, pai e irmão de Felipe, respectivamente. O livro possui formato que remete aos encartes dos antigos discos compacto 7 polegadas, e também foi inspirado nas revistas de cifras publicadas nos anos 80.          
  • Árvore Nômade (segunda edição), de Rafael Fares
    R$50.00
    [FRETE INCLUSO] Árvore nômade é um livro dedicado às árvores e aos povos indígenas, e à relação entre eles. Composto por algumas dezenas de poemas, é uma pequena exposição do que o autor chama de uma poética da paisagem, da terra. No livro, além das impressões das palavras, estão presentes as ilustrações de diversos artistas plásticos que se dedicam às árvores e aos modos de ver os mundos em suas obras plásticas: Leonora Weissmann, Nila Guarani Kaiowá, Humberto Mundim e Jaider Esbell. A segunda edição traz novos poemas e texto de apresentação de Maria Inês de Almeida.
  • Meu Livro Vermelho, de Otto
    R$70.00
    [FRETE INCLUSO] Conhecido por diversas canções consagradas, o cantor e compositor Otto estreia na literatura com o tão aguardado MEU LIVRO VERMELHO, que reúne textos, reflexões, fotografias e poemas numa espécie de diário do artista. Neste livro, encontramos os pensamentos mais profundos do cantor e compositor Otto, além da sensibilidade, já conhecida em suas canções, que assume agora a potência da escrita. Em MEU LIVRO VERMELHO, Otto aborda emoções diversas em incessante movimento, onde sua escrita, nas palavras da editora Elza Silveira, se demonstra “aberta e caleidoscópica, revelando as inquietações diante das asperezas e alegrias dos dias”, afirma.
  • Abaixo da Luz do Sol
    R$45.00
    [FRETE INCLUSO]

    Se Luedji atravessa o mar, e se converte em sua própria embarcação, Jazz é da rua, e não se contenta em ser só um corpo no mundo. Abarca a todxs com seu levante de “coragem”; entrega sua mão, sua palavra, sua poesia a qualquer pessoa que lhe olhe nos olhos. Vai agregando, corpos e corpas, ao seu dentro. Sua narrativa é “dentro”, para que esse corpo cresça, inunde e transborde luz. Sugiro aos céticos que leiam este canto−livro com os pés no chão, desprovidos de calçados. De preferência, pisem a terra. Ler este livro não garante a verdade do brilho nos olhos do poeta, que recita com lágrimas, em saraus, slams, bares, teatros, botecos... como se fosse sua última vez. Mas, chama−nos a conhecer como caminhar por entre as ruas. (Texto de Rogério Coelho para o prefácio do livro).

    Abaixo da Luz do Sol é o segundo volume da coleção Ouvido Falante. O livro traz como encarte um pequeno livreto de poesias.
  • Gigantes e Monstros, de Binho Barreto
    R$50.00
    [PRÉ-VENDA - 20% de desconto + brinde]
    Monstros podem ser um monte de coisas: aquilo que a gente tem medo, o mistério de uma história, um alerta, os sentimentos com os quais não sabemos lidar. Existem lugares onde a gente não vai porque sabe que lá tem monstros, há outros em que a gente vai só para vê-los. E os gigantes? Gigante é um ser enorme. Muitas coisas podem ser gigantes. A gente chama um chocolate muito, muito grande, de um chocolate gigante; um caminhão pode ser gigante! O que mais pode ser gigante? Um país, um planeta, o universo! Até aquilo que a gente não enxerga tão facilmente também pode ser gigante, como o amor, a amizade, a vontade de brincar, a saudade. Existem coisas gigantes ruins (como uma dor de barriga gigante) e coisas gigantes boas (tipo uma jabuticaba gigante ou uma goiabada gigante). Em GIGANTES E MONSTROS - PARA LER E COLORIR, de Binho Barreto, o desenhista e escritor convida crianças e adultos para conhecer o universo dos Monstros e Gigantes, como é o caso do Gigante da Mexerica, o Monstro Nada a Ver, o Monstro de Oito Olhos e muitos outros.
  • Pequenos Cortes, de Rosa Araújo
    R$40.00
    [FRETE INCLUSO]

    Um livro pode passar por alguns lugares comuns: garrafa ao mar, ruído do tempo, ser sempre melhor que o filme. O limite entre o que lemos e o que escrevemos se encontra em constante processo de negociação. A história é assim: uma pessoa volta de uma viagem a Portugal com alguns livros na mala. Um desses livros é o Short movies do Gonçalo M. Tavares. Uma mulher, que escreve poemas e desenha, pega o livro emprestado e começa a leitura. A leitura faz com que essa mulher comece a imaginar coisas, a se lembrar de coisas, o livro transborda. Ela começa a escrever um pequeno texto para cada conto do livro, relatando as imagens que lhe ocorrem: violências cotidianas, quadros que caem das paredes, crianças e mulheres, bichos, museus, lixões, dunas de areia... Assim nasce Pequenos cortes, de Rosa Araújo: a resposta concreta de uma leitura, mas que não necessariamente depende dela para completar seu ciclo. Contar uma história pode sempre ser recontá-la, uma vez que ela já foi dita em voz alta, ou lida em outra página, ou ainda: traz a sensação vaga de que já se viveu aquilo, em algum lugar. Pequenos cortes é um livro de produzir estranhamentos: a área cinza entre o conto e a poesia, a verdade e a mentira, os números saltados dos textos, o velho e o novo. (Texto de Laura Cohen Rabelo)

  • 1929, de Rafael Fava Belúzio
    R$50.00
    [PRÉ-VENDA COM 20% DE DESCONTO] [FRETE INCLUSO] 1929 O livro 1929 reúne 29 crônicas escritas por Rafael Fava Belúzio entre os anos de 2009 a 2014, retrabalhados, principalmente, durante a pandemia de 2020-2021. Doutor em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais, Rafael Belúzio é conhecido pelo seu olhar de cronista, atento e certeiro nas observações do cotidiano das cidades. Em 1929, o autor traz releituras de tradições literárias brasileiras, articulando aspectos locais e universais, de modo a trazer potentes reflexões sobre a vida por meio de uma linguagem fluida. Segundo a autora Maria Esther Maciel, que assina a quarta capa do livro, “1929 é um livro de crônicas incomum, que vai ‘do mais simples rés-do-chão’ aos voos (altos e rasantes) sobre cenas, cenários e acontecimentos diversos, deles extraindo pequenos e grandes assombros”. A cidade mineira de Carangola, por sua vez, é flagrada, no livro, em cenas prosaicas, vívidos cenários e paisagens íntimas. Para Maria Esther, Rafael Belúzio “traz à tona diversos temas, como também experimenta novas formas e formatos textuais, levando assim, o gênero crônica para além de seus limites, sem prescindir das linhas de força que o caracterizam”, afirma.  1929 traz imagens de Camila Monteiro de Lima, Gilmar Soares, Paulo Bevilacqua e Thiago Assis Felisberto Petronilho, além de projeto gráfico de Elza Silveira. Postais impressos com ilustrações de Thiago Assis Felisberto Petronilho acompanham o livro.
  • A Casa Onde Eu, de Ludmila Benquerer
    R$40.00
    [FRETE INCLUSO] “A Casa Onde Eu” é uma ficção autobiográfica, escrita em prosa poética, que aborda temas como dor e superação. O livro apresenta um entrecruzamento de vozes que fazem uma reflexão, a partir da história da personagem Violinha, acerca dos processos humanos e de questões delicadas sobre violências sofridas na infância.
  • La Chica Zombie, de Gabriela Albuquerque
    R$40.00
    [PRÉ-VENDA – BRINDE: CADERNINHO] [FRETE INCLUSO] Em seu livro de estreia, La Chica Zombie, a cineasta, tradutora e escritora Gabriela Albuquerque, traz uma literatura que versa sobre mudanças vividas nas cidades de Belo Horizonte e Buenos Aires. A escritora aborda, com ironia, diferentes temas, ora escritos em português, ora escritos em espanhol, numa mescla entre a poesia, a prosa e o diário. Com capa assinada por Lola Gonzalez e projeto gráfico de Rita Davis, Gabriela Albuquerque contou também com a preparação do original de Carolina Fenati e revisão de Bernardo Bethonico .
  • Areia para Engrenagens, de Allan Jonnes
    R$40.00
    [FRETE INCLUSO] Sob o título de Areia para engrenagens, a obra é um conjunto de poemas híbridos, experimentos e vozes que denotam um permanente esforço de fusão entre duas das mais proeminentes tradições de poesia – a oralidade e a palavra escrita, uma aguçada busca de elementos uníssonos entre esses dois riquíssimos territórios da literatura. Com acidez e perspicácia o autor constrói um percurso de poemas que se dispersam pelos mais diversos temas contemporâneos, guiados unicamente por um apurado fio condutor: a sabotagem, ou tecno-trapaças. Para o poeta Pedro Bomba, responsável pelo texto de apresentação da obra: “Cada poema desse livro é um punhado de areia, e estamos, por certo, ao ler sua obra, prestes ou recolhendo materiais necessários para a ação; lubrificar com areia as máquinas do mundo para fazê-las fracassar. Editado pela Impressões de Minas e pelo selo Ouvido Falante – responsável pela publicação de diversos poetas brasileiros oriundos da tradição da poesia falada – o livro é um apanhado de 42 poemas do autor e traz ainda ilustrações de capa e miolo da habilidosa artista plástica e também sergipana Beatriz Cajé.
  • A filha, a flor, o cais, de Ana Luíza Drummond
    R$35.00
    [PRÉ-VENDA] [FRETE INCLUSO] Primeiro livro de poemas de Ana Luíza Drummond, A Filha, a Flor, o Cais é, nas palavras de Ricardo Pinto de Souza "um livro da infância (em vez de 'sobre' a infância: escrito a partir de uma infância), e isso não significa as figuras edulcoradas e burguesas que imaginam a infância como o lugar de diminutivos e cores de plástico, mas a infância de fato, o lugar fronteiriço por excelência, de amor e inferno, espanto e abismo. (...) Um livro que permite recuperar o amor, a dor, a memória, a obscenidade e o corpo de alguma infância".
  • O poema se chama política
    R$40.00
    [PRÉ-VENDA] [FRETE INCLUSO] A coletânea de poesias O poema se chama política representa uma aliança entre a literatura e a luta em defesa do direito à moradia, além da parceria entre as editoras de Minas Gerais e Pernambuco. A publicação conta com projeto gráfico e design de Clara Simas, ilustrações da artista visual Clara Moreira e participação de trinta poetas pernambucanos ou radicados em Pernambuco, entre os nomes estão Miró da Muribeca, Marcelino Freire, Adelaide Ivánova, Bell Puã, Maré de Matos e Luna Vitrolira.
  • Extraquadro, de Ricardo Aleixo
    R$65.00
    [FRETE INCLUSO] Em Extraquadro, Ricardo Aleixo reúne poemas produzidos entre os anos de 2013 a 2020, e sua publicação é resultado da parceria firmada entre o Laboratório Interartes Ricardo Aleixo (o LIRA) e a Impressões de Minas Editora. As pessoas leitoras e amantes da poesia encontrarão, em Extraquadro, a experimentação viva do poeta, em que poemas assumem diferentes composições no livro como uma espécie de partituras. O modo pelo qual Ricardo Aleixo dispõe seus poemas provocará ao leitor não somente o encontro com esses textos, mas, principalmente, o encontro com possibilidades e caminhos para performar cada poema. O projeto gráfico do livro, realizado pelo artista e design Mário Vinícius, potencializa os poemas e as imagens feitas por Aleixo presentes na obra, além de dar um diferente trato às páginas, à capa e à sobrecapa.
  • Trocando em miúdos, de Eduardo Rennó
    R$40.00
    [PRÉ-VENDA] [FRETE INCLUSO]

    Eduardo Rennó troca em miúdos uns elementos da vida em 42 poemas cujos versos vêm nos lembrar de que há amor neste planeta fuliginoso e insalubre. O livro passa por temas como sexo e amor e fecha-se com a circularidade das coisas, mesmo dos escritos. (...) Começa, termina, começa, recomeça, mas sempre é outro começo. Não ficam por aí, no entanto, os versos do poeta. Temas sociais e políticos surgem aqui e ali, emprego, precariedades, mas Rennó soa otimista, dando relevo à nossa salvação autogerida de todo dia. Embora sua linguagem seja leve, despregada de dificuldades desnecessárias, as referências clássicas aparecem, traduzidas ao século em que vivemos. (...) Se é raiz, é, afinal, para onde sempre se volta, em ciclos que a vida traz marotamente, mangando de nós, como dizem nossos vizinhos baianos. Leia-se a poesia de Eduardo Rennó, no trânsito que nos torna vivos e móveis.” (Texto de Ana Elisa Ribeiro)

     
  • A mão é uma pista de voo, de Ana Paula Dacota
    R$49.90
    [PRÉ-VENDA LIVRO + BRINDE]* [FRETE INCLUSO] A mão é uma pista de voo, segundo livro de poemas de Ana Paula Dacota, exprime uma escrita ágil, precisa e sutil naquilo que se propõe: tratar de assuntos e temas contemporâneos atravessados pela pandemia e o isolamento social. Se por um lado vivemos em um país marcado por políticas de mortes, por outro A mão é uma pista de voo torna-se, antes de tudo, testemunha de uma pessoa viva; é ele, sobretudo, o principal vestígio de uma poeta que em meio às mudanças, restrições e medos, alcança, com a escrita, a potência de sua poesia. Em seu segundo livro, Dacota dedica-se a enxergar o presente pelas lentes da literatura, e opera suas lembranças, amores e vontades, para fazer das próprias mãos, território ideal para viagens. Os três poemas que abrem o livro (Bichinho, Cumuruxatiba e Tambaba) parecem tratar de momentos vividos pela poeta nos primeiros meses de 2020, quando ainda não havia se instalado no Brasil a pandemia. Aqui, portanto, estão não apenas lembranças de viagens, mas especialmente, cidades e praias como territórios de pouso. Isolada, como boa parte das pessoas que vivem neste país, Dacota cria os próprios meios para alçar voos como quem retorna a lugares queridos, como quem desbrava novos lugares, como quem faz de si o próprio lugar e o meio para se chegar a ele. A mão é uma pista de voo é, portanto, um breve e intenso resumo do cotidiano de muitas pessoas que estão, neste momento, trabalhando em casa, isoladas, sem encontrar amigos, paixões e familiares. É uma voz que se lança à poesia apesar de, que encontra nos versos e num ritmo marcado, as possibilidades de avivar lembranças e novos caminhos. Com um projeto gráfico criado detalhadamente por Elza Silveira e ilustrações de Wallison Gontijo, a Impressões de Minas Editora publica A mão é uma pista de voo de Ana Paula Dacota, reafirmando os cuidados preciosos nos processos de publicações de livros. O leitor encontrará, portanto, um livro editado por um minucioso trabalho, possível de notar na textura da capa, nas cores, ilustrações e no corte circular que revela de modo discreto, a mão por onde se voa pelo céu da poesia. * Na compra do livro pela pré-venda será enviado como brinde um print com uma ilustração do livro. Prints impressos em papel offset alta alvura 240g, assinados e numerados, tamanho 16x11cm.

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