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sem termo, de Ronald Polito

R$60.00

[FRETE INCLUSO]

“Ler os poemas de sem termo (Impressões de Minas, 2024), último livro de Ronald Polito a ser lançado no início deste primeiro semestre de 2025, leva-nos a refletir sobre a matéria e a forma de sua poesia, ou sobre quais são os elementos de força de um poeta que transita entre as artes poéticas e visuais, e que espreme as palavras, reduzindo-as ao seu mínimo. Isso está presente ao longo de sua produção poética, como em  tipografia alfabeta, parceria  com Mário Alex Rosa (Tipografia do Zé, 2023), em que o poema nos comunica sensorial e simultaneamente a dimensão gráfica e verbal da palavra, logo convertida em objeto. Há algo similar desta dimensão objetal em sem termo materializada pelas mãos do designer Mário Vinícius, que assina o projeto gráfico e faz a parceria com Ronald Polito – exímio poeta da visualidade. No livro muito bem editado, com excelente acabamento gráfico e visual, como têm sido as edições da impecável Impressões de Minas, a escolha da fonte Stencil Creek nos títulos das seções e do livro permitiu uma exploração lúdica das palavras, compondo espirais com segmentos desmembrados da fonte em desenhos que tanto evocam uma escrita pré-alfabética – dado que as letras passam a revelar mais sua força icônica que signíca, de acordo com o viés peirceano – quanto fazem uma referência à poesia visual espiralada, a exemplo de “a rosa doente”, de William Blake, traduzida por Augusto de Campos, ou do exemplo iterativo de “a rose is a rose is a rose…”, de Gertrude Stein. Começando pelo título “sem termo”, impresso parte em relevo, parte impressão lisa, as espirais começam a avançar pelas páginas, ora imprimindo-se parte de um segmento, ora parte de outra fração da fonte, desdobrando as palavras títulos. Isso  cria um processo de visualidade que espicaça a curiosidade do leitor e faz pensar mais na camada visual que acústica dos poemas. Sua forma, sua densidade, e consequentemente em sua matéria. Assim, os poemas de sem termo são mínimos, geralmente de 4 a 6 versos, variando de um a cinco sílabas poéticas e, embora os lembrem pela concisão, não são haicais. Os títulos de poemas e livro se inscrevem em minúsculas, o que em si indica um tom menor, um certo rebaixamento da poesia, dado que dela não se anunciará uma saída: “escutar/ atento/ o teu/ não chamado” (p. 56). Mas essa linha negativa se escreve já em livros anteriores de Ronald Polito, como terminal (7Letras, 2006), no qual o poeta parece dialogar com o conceito benjaminiano de “experiência”, por exemplo, no poema “ascese”, em que se questiona a experiência, vista talvez como impossibilidade de acesso seguro ao conhecimento.” (Texto de Rogério Barbosa da Silva)

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Informação adicional

Dimensões 13 × 20 cm
Autor

Ronald Polito

Gênero

Poesia

Páginas

108

ISBN

978-85-63612-84-7

Ano

2024

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