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  • Menos ainda, de Ana Elisa Ribeiro
    R$55.00
    [FRETE INCLUSO] O que faz uma poeta? Em Menos ainda, novo livro da poeta e escritora Ana Elisa Ribeiro, encontramos diversas respostas para essa pergunta. Com humor e ironia, Ana Elisa apresenta quarenta poemas que tratam sobre temas contemporâneos através do olhar e terreno do gênero feminino da poeta, contrapondo, por vezes, o universo literário historicamente feito por homens. Em Menos ainda, Ana Elisa Ribeiro também apura a metalinguagem em seus poemas para tratar sobre assuntos que envolvem o mundo dos livros e da edição. Segundo Patrícia Lavelle, poeta e professora da PUC-Rio, “os estereótipos, discriminações e silenciamentos, obstáculos que cercam as trilhas desbravadas pelas poetas, são tematizados com perspicácia, humor e conhecimento de causa, afinal, além de poeta, Ana Elisa Ribeiro é pesquisadora e autora de ensaios sobre a atuação de mulheres no mercado editorial”, afirma a professora que assina o posfácio do livro. Ao fazerem a leitura do livro Menos ainda, as leitoras e leitores encontrarão – além do humor e da crítica refinada dos poemas – dois materiais extras que complementam as reflexões da autora sobre o ofício de ser poeta. Ao final do livro, na orelha, há a “Ficha do Hotel Onde se Hospeda a Poeta” e a “Carteira de Trabalho”, ambos releituras cômicas de documentos oficiais (ou quase oficiais) que jogam e ri de si sobre a inadequação, por assim dizer, apontada à profissão de poeta. Com detalhes em relevo na capa e bolso artesanal na orelha do livro, Menos ainda traz elementos que acompanham as artimanhas poéticas da escritora.
  • Corpo Sonoro & Sound Body, de Igor R. Reyner
    R$50.00
    [FRETE INCLUSO] "Quando li a dedicatória de Corpo Sonoro, não entendi muito bem o sentido em se agradecer aos pais pelo sacrifício. Mas, como toda dedicatória, essa é também uma parte do livro: seu coração. Relendo os poemas, entendo finalmente que há uma ideia obscura de sacrifício percorrendo os versos. Corpo Sonoro é a poesia de um câncer, de uma prática musical, do amor e da própria escrita — e todos os sacrifícios que envolvem esses ofícios. O sacrifício é uma perda voluntária, em que através da magia e da imolação, há uma troca: o quimioterápico vermelho pelos cabelos, a voz de um rapaz por saliva e sêmen, a morte dos cupins pela integridade do piano. Até mesmo Deus é sacrificado — com humor, expondo uma pergunta quase infantil sobre a vida e a morte de um idoso, sugere-se que ele se torne um síndico, o que, sabemos, é mais um sacrifício. Para viver em duas línguas, como vive esse livro, algo se sacrifica. Os poemas não existem em inglês e português como tradução, mas dotados de uma dupla vida. Em espaços diferentes, tornam-se sempre estrangeiros. Também a beira da morte é estrangeira, um não-lugar, este que se ocupa tanto quando se trata uma doença como quando se escreve. E, assim como as palavras mágicas em torno do sacrifício, existe algo de enigma nos poemas, às vezes imagens saturadas de adjetivos, cores e hertz, excesso de corpo, relações de crescimento e encarnação, tumores e seus exames cegos. O livro termina seu percurso no centro, no poema “Repouso”, onde há na mesa de trabalho vários imperativos que instruem um fim. Atirar o livro de poemas ao tanque do sacrifício, todo corpo sonoro, para nós." (Texto de Laura Cohen Rabelo para a orelha do livro).
  • As coisas que eu não disse ainda, de Ana Laura G. Monteiro
    R$40.00
      “As coisas que eu não disse ainda é o primeiro livro da jovem poeta mineira Ana Laura G. Monteiro. (...) Parafraseando Edgar Allan Poe, a autora não encontra tristeza e alegria nos mesmos cantos que os outros, não tira suas paixões das mesmas fontes. Seus olhos, logo cedo, enxergaram a beleza das frestas, dos mistérios, daquilo que muitos geralmente não se dispõem a contemplar. Poetas como Ana Laura mergulham, de escafandro, nas profundezas da alma. A dor, aqui, é tão suporte quanto o próprio papel e tão bonita quanto as flores de setembro. Abra-se, cara leitora, caro leitor, à densa delicadeza desta jovem poeta.” (Texto de Amanda Ribeiro)
  • Voltar Para Ir, de Débora Arruda
    R$48.80
    [FRETE INCLUSO] "Esse livro não poderia ser mais poético. Tudo aqui conflui, tem a presença da potência de um recomeço. Agora já outra, mas também a mesma, Débora Arruda constrói seus versos como quem faz um bordado. E a priori  faz parecer que o seu tempo é semelhante ao de quem tece. Talvez esteja aí o ritmo de seus poemas. Voltar para ir é, sem dúvida, uma travessia de Débora para as suas origens: um voltar para a sua terra e para a sua poesia. Ambas, inevitavelmente, permanecem inaugurais, mesmo porque o retorno é sempre um novo começo. Esse traçado fulcral pra si mesma, como um oráculo que orienta o porvir, Voltar para ir ou ainda “de onde eu vim é sempre saber para onde eu vou”. Afinal, o que dará o último ponto do bordado?" (Texto de Ana Rita C Souza). Voltar Para Ir é o quarto volume da coleção Ouvido Falante.
  • Árvore Nômade (segunda edição), de Rafael Fares
    R$50.00
    [FRETE INCLUSO] Árvore nômade é um livro dedicado às árvores e aos povos indígenas, e à relação entre eles. Composto por algumas dezenas de poemas, é uma pequena exposição do que o autor chama de uma poética da paisagem, da terra. No livro, além das impressões das palavras, estão presentes as ilustrações de diversos artistas plásticos que se dedicam às árvores e aos modos de ver os mundos em suas obras plásticas: Leonora Weissmann, Nila Guarani Kaiowá, Humberto Mundim e Jaider Esbell. A segunda edição traz novos poemas e texto de apresentação de Maria Inês de Almeida.
  • Abaixo da Luz do Sol
    R$45.00
    [FRETE INCLUSO]

    Se Luedji atravessa o mar, e se converte em sua própria embarcação, Jazz é da rua, e não se contenta em ser só um corpo no mundo. Abarca a todxs com seu levante de “coragem”; entrega sua mão, sua palavra, sua poesia a qualquer pessoa que lhe olhe nos olhos. Vai agregando, corpos e corpas, ao seu dentro. Sua narrativa é “dentro”, para que esse corpo cresça, inunde e transborde luz. Sugiro aos céticos que leiam este canto−livro com os pés no chão, desprovidos de calçados. De preferência, pisem a terra. Ler este livro não garante a verdade do brilho nos olhos do poeta, que recita com lágrimas, em saraus, slams, bares, teatros, botecos... como se fosse sua última vez. Mas, chama−nos a conhecer como caminhar por entre as ruas. (Texto de Rogério Coelho para o prefácio do livro).

    Abaixo da Luz do Sol é o segundo volume da coleção Ouvido Falante. O livro traz como encarte um pequeno livreto de poesias.
  • Areia para Engrenagens, de Allan Jonnes
    R$40.00
    [FRETE INCLUSO] Sob o título de Areia para engrenagens, a obra é um conjunto de poemas híbridos, experimentos e vozes que denotam um permanente esforço de fusão entre duas das mais proeminentes tradições de poesia – a oralidade e a palavra escrita, uma aguçada busca de elementos uníssonos entre esses dois riquíssimos territórios da literatura. Com acidez e perspicácia o autor constrói um percurso de poemas que se dispersam pelos mais diversos temas contemporâneos, guiados unicamente por um apurado fio condutor: a sabotagem, ou tecno-trapaças. Para o poeta Pedro Bomba, responsável pelo texto de apresentação da obra: “Cada poema desse livro é um punhado de areia, e estamos, por certo, ao ler sua obra, prestes ou recolhendo materiais necessários para a ação; lubrificar com areia as máquinas do mundo para fazê-las fracassar. Editado pela Impressões de Minas e pelo selo Ouvido Falante – responsável pela publicação de diversos poetas brasileiros oriundos da tradição da poesia falada – o livro é um apanhado de 42 poemas do autor e traz ainda ilustrações de capa e miolo da habilidosa artista plástica e também sergipana Beatriz Cajé.
  • A filha, a flor, o cais, de Ana Luíza Drummond
    R$35.00
    [PRÉ-VENDA] [FRETE INCLUSO] Primeiro livro de poemas de Ana Luíza Drummond, A Filha, a Flor, o Cais é, nas palavras de Ricardo Pinto de Souza "um livro da infância (em vez de 'sobre' a infância: escrito a partir de uma infância), e isso não significa as figuras edulcoradas e burguesas que imaginam a infância como o lugar de diminutivos e cores de plástico, mas a infância de fato, o lugar fronteiriço por excelência, de amor e inferno, espanto e abismo. (...) Um livro que permite recuperar o amor, a dor, a memória, a obscenidade e o corpo de alguma infância".
  • O poema se chama política
    R$40.00
    [PRÉ-VENDA] [FRETE INCLUSO] A coletânea de poesias O poema se chama política representa uma aliança entre a literatura e a luta em defesa do direito à moradia, além da parceria entre as editoras de Minas Gerais e Pernambuco. A publicação conta com projeto gráfico e design de Clara Simas, ilustrações da artista visual Clara Moreira e participação de trinta poetas pernambucanos ou radicados em Pernambuco, entre os nomes estão Miró da Muribeca, Marcelino Freire, Adelaide Ivánova, Bell Puã, Maré de Matos e Luna Vitrolira.
  • Trocando em miúdos, de Eduardo Rennó
    R$40.00
    [PRÉ-VENDA] [FRETE INCLUSO]

    Eduardo Rennó troca em miúdos uns elementos da vida em 42 poemas cujos versos vêm nos lembrar de que há amor neste planeta fuliginoso e insalubre. O livro passa por temas como sexo e amor e fecha-se com a circularidade das coisas, mesmo dos escritos. (...) Começa, termina, começa, recomeça, mas sempre é outro começo. Não ficam por aí, no entanto, os versos do poeta. Temas sociais e políticos surgem aqui e ali, emprego, precariedades, mas Rennó soa otimista, dando relevo à nossa salvação autogerida de todo dia. Embora sua linguagem seja leve, despregada de dificuldades desnecessárias, as referências clássicas aparecem, traduzidas ao século em que vivemos. (...) Se é raiz, é, afinal, para onde sempre se volta, em ciclos que a vida traz marotamente, mangando de nós, como dizem nossos vizinhos baianos. Leia-se a poesia de Eduardo Rennó, no trânsito que nos torna vivos e móveis.” (Texto de Ana Elisa Ribeiro)

     
  • A mão é uma pista de voo, de Ana Paula Dacota
    R$49.90
    [PRÉ-VENDA LIVRO + BRINDE]* [FRETE INCLUSO] A mão é uma pista de voo, segundo livro de poemas de Ana Paula Dacota, exprime uma escrita ágil, precisa e sutil naquilo que se propõe: tratar de assuntos e temas contemporâneos atravessados pela pandemia e o isolamento social. Se por um lado vivemos em um país marcado por políticas de mortes, por outro A mão é uma pista de voo torna-se, antes de tudo, testemunha de uma pessoa viva; é ele, sobretudo, o principal vestígio de uma poeta que em meio às mudanças, restrições e medos, alcança, com a escrita, a potência de sua poesia. Em seu segundo livro, Dacota dedica-se a enxergar o presente pelas lentes da literatura, e opera suas lembranças, amores e vontades, para fazer das próprias mãos, território ideal para viagens. Os três poemas que abrem o livro (Bichinho, Cumuruxatiba e Tambaba) parecem tratar de momentos vividos pela poeta nos primeiros meses de 2020, quando ainda não havia se instalado no Brasil a pandemia. Aqui, portanto, estão não apenas lembranças de viagens, mas especialmente, cidades e praias como territórios de pouso. Isolada, como boa parte das pessoas que vivem neste país, Dacota cria os próprios meios para alçar voos como quem retorna a lugares queridos, como quem desbrava novos lugares, como quem faz de si o próprio lugar e o meio para se chegar a ele. A mão é uma pista de voo é, portanto, um breve e intenso resumo do cotidiano de muitas pessoas que estão, neste momento, trabalhando em casa, isoladas, sem encontrar amigos, paixões e familiares. É uma voz que se lança à poesia apesar de, que encontra nos versos e num ritmo marcado, as possibilidades de avivar lembranças e novos caminhos. Com um projeto gráfico criado detalhadamente por Elza Silveira e ilustrações de Wallison Gontijo, a Impressões de Minas Editora publica A mão é uma pista de voo de Ana Paula Dacota, reafirmando os cuidados preciosos nos processos de publicações de livros. O leitor encontrará, portanto, um livro editado por um minucioso trabalho, possível de notar na textura da capa, nas cores, ilustrações e no corte circular que revela de modo discreto, a mão por onde se voa pelo céu da poesia. * Na compra do livro pela pré-venda será enviado como brinde um print com uma ilustração do livro. Prints impressos em papel offset alta alvura 240g, assinados e numerados, tamanho 16x11cm.
  • terralegria, de Wagner Moreira e Mário Vinícius
    R$78.00
    [FRETE INCLUSO] "terralegria", de Wagner Moreira e Mário Vinícius, apresenta treze cantos dispostos em linguagem verbal ─ escrita até o outono de 2016 ─ e visual – orquestrada ao longo de 2019–2020 – que dialogam entre si. Composto em versos livres, traz como tema o desejo amoroso e um olhar sobre a cidade de Belo Horizonte, ou outra cidade que se queira em horizonte belo. O tema amoroso é anunciado por diferentes vozes que receberam um tratamento diferenciado no que diz respeito ao processo de diagramação, mais especificamente, no uso dos tipos gráficos – todos de autoria de Mário Vinícius – e no sistema de codificação semiótico-estatística desenvolvido para, paralelamente, representar os cantos de maneira não verbal. Em "terralegria" verificamos a necessidade de acentuar a dobra como um dos elementos constitutivos do livro. Ela, a dobra, foi realizada a mão, peça por peça, parte por parte. Desse modo, ela empresta à materialidade do livro um especial caráter artesanal, além de contribuir na afirmação de cada um dos treze cantos, tanto em sua diferente configuração quanto no espelhamento das linguagens visual e verbal, reforçando também os diálogos literários como desdobramentos entre textos, contextos e vozes artísticas que se interessam pelo ato de criação.
  • anfíbia, de Neide Heliodória
    R$45.00
    [FRETE INCLUSO] "Dória brinca no panteão dos orixás e no Olimpo, mistura mitologia africana com grega e essa mistura é em tudo especial e bela. Do riso ao choro, seus contos evocam um olhar mais profundo para as relações, ela mergulha fundo no desejo dos personagens. Como não chorar em Não, Anjos e Tigres, Alinhavo, Suturas e Solturas, Bisa. E gargalhar em Gozo, em que o gozo foi meu, no sentido laico! Suas palavras desembainhadas foram golpes certeiros e a minha sensação foi um grande “bem feito”! Olhar de psicanalista, em todos os textos, mas o Tal e Qual em Quase Completude, por exemplo, incrível. Sem contar o Mulher Gato. O sujeito desejante, como no Troca, a linguagem jurídica, a conciliação, o trabalho como psicóloga na justiça, como no Edificações, Galinhada, Entrâncias e Precipícios. A loucura, no Farda de Querubim, no São Francisco, que fisga a gente assim como o personagem foi fisgado pelo coração de Chopin enterrado em Varsóvia. Inclusive tem playlist o livro, que vai de sertanejo a Chopin passando por Beethoven e sua Ode à Alegria, e outras músicas que a gente vai tomando licença de inserir na seleção. No Alinhavo, por exemplo, eu inseri “Dói”, do Tom Zé. A arte nascendo ora do transe, no Ferramentas de Oxóssi (eu que nem gosto de rankings, preciso dizer: dos meus preferidos), no Carteado, em que a arte nasce da negação do desejo. O bom humor em Desertor, numa prosopopéia ferina (ou felina). A brincadeira com Luiz de Camões em Minha Cara Donamene. A autobiografia escancarada e corajosa em Sopro e Química, Física, embora saibamos que tudo se trata de cunho autobiográfico, como Vetusta. E em Costumes, a melhor personagem para dizer da mudança dos tempos." (Texto de Aiezha Martins)
  • A trilogia do álcool e outros poemas, de Jovino Machado
    R$40.00
    [FRETE INCLUSO] o eu etílico de Jovino Machado está ali na trilogia de ateu ator e à toa bebendo no malleta com seu jeito bêbado de Ser olhando o mundo girar cambalear sabendo que a vida é neblina tropeçando o leitor na trapaça porque Jovino Antônio Rabelo Machado escreve em casa, sóbrio, comendo pamonha, ousando inventar a cerveja, sendo ateu de muitos deuses, sendo ator de muitas peças e taças e tintos, sendo à toa no verso enquanto se dedica à leitura de dante alighieri, rindo do riso de quem não entendeu que a verdade está no vinho e o poeta é um eu etílico trino que bebe tão completamente que chega a fingir que é vinho o vinho que deveras mente na missa na música nas noites brumas do cenário de papel a fumaça dissolve o retrato do bêbado enquanto o artista de fígado e osso é aquele que avança titubeante e construindo com destilada lucidez uma poética mística erótica, solvendo Leminskis & relaxos, diluindo no seu sangue românticos, modernistas e marginais, sambando aos goles dessa modernidade cada vez mais líquida, porque tudo que é sóbrio se desmancha no bar (Texto de Rafael Fava Belúzio para o posfácio do livro)
  • Ensaios para quase, de Camila Nicácio
    R$40.00
    [FRETE INCLUSO] "Tantas são as tarefas do poeta e seu poema. Camila Nicácio, poetisa diligente, parece congregar essas tarefas de forma natural. Com a aparente simplicidade e facilidade com que um João de Barro arma seu ninho, Camila constrói assim o poema que nos alberga ou nos seduz. Trata-se de uma estrutura, de uma arquitetura aparentemente simples e porém ao extremo refinada, onde cada frase contém seu equilíbrio próprio e sustenta o conjunto. Nenhum elemento a ser agregado ou retirado, sob pena do poema não existir. Contrapeso perfeito, harmonia onde nos pousamos ou de onde podemos partir." (Texto escrito por Rosa Maria Unda Souk para a orelha do livro)  
  • CASA, de Mário Alex Rosa
    R$40.00
    [FRETE INCLUSO] Mário Alex Rosa, autor dos livros Via Férrea (Cosac Naify), Ouro Preto (Scriptum), Formigas (Cosac Naify) e ABC futebol clube (Aletria), volta agora, depois de sete anos, com um novo livro, CASA. Trata-se de uma publicação singular, delicada e que traz uma experiência diferente da forma habitual com que o autor costuma exercitar seus poemas: os textos são curtos e escritos em apenas três versos. “CASA foi escrito durante meses de confinamento num apartamento, obedecendo rigorosamente a quarentena. A mistura de uma tristeza com reflexões sobre uma única pergunta – o que fazer? – fez com que Mário Alex Rosa olhasse para dentro de si e da casa, e observasse as partes e o todo desse espaço e ambiente em que moramos e que nem sempre é tão observado. Na apresentação, o poeta Ronald Polito escreve: “Este pequeno livro tão especial é um projeto de sobrevivência, é uma política de sobreaviso, um diagnóstico de alternativas. Mas em pianíssimo, como convém à nova temporada de caça às bruxas, ao rebote do medievo. Daí o silêncio imperativo entre os enunciados, poemas-concha, a necessária brevidade deles, sua natureza de senha, código, cifra”. E completa: “Assim surgem imagens inaugurais: o sol que não podemos tomar lá fora nos faz companhia aqui dentro no ovo estalado em uma frigideira, gema que surge entre nuvens. E no talvez mais recôndito da privacidade da casa, o banheiro, a revelação enorme de que no espelho somos duplamente sós”. Para o poeta Armando Freitas Filho, na CASA de Mário “Está ali tudo que se vive em poucas palavras: ‘quanto tempo/o tempo demora/na quarentena’. A gente não sabe: se triste, se alegre, entre quatro paredes. Você montou, enfim, para se pensar nessa casa que tranca e se abre no tempo. Nessa casa e nas seguintes elas padecem de dúvidas e certezas, e volta e meia se desenham tal qual todas de alguma forma entre sair e ficar para sempre”. O livro conta com ilustrações de Wallison Gontijo, feitas em nanquim. A edição apresenta, ainda, sobrecapa, impressa em papel vegetal, com a planta baixa de uma casa feita pelo arquiteto João Diniz, e projeto gráfico de Elza Silveira.  
  • Dicionário de Imprecisões, de Ana Elisa Ribeiro
    R$60.00
    [FRETE INCLUSO] Segunda edição revista e ampliada. O que diz um dicionário sobre as coisas do mundo, sobre tudo e sobre o indescritível? A resposta a esse tipo de questão pode muito bem estar em um livro de poemas, que não tem, a rigor, o compromisso de definir ou descrever com precisão. E quem disse que os dicionários alcançam esse intento, afinal? Dicionário de Imprecisões é o oitavo livro solo de poesia de Ana Elisa Ribeiro, autora também de Álbum (Relicário, 2018, Prêmio Manaus), Xadrez (Scriptum, 2015) e Anzol de pescar infernos (Patuá, 2013, semifinalista Portugal Telecom). Provocada por situações reais de consulta a dicionários, a autora compôs um imprevisível e impreciso volume, com palavras aleatórias, das mais substantivas às mais abstratas, como saudade ou pelo, por onde passeia sem cerimônia, hibridizando gêneros discursivos, confundindo e ironizando significados possíveis e as classes de palavras, sem deixar de tocar em temas micropolíticos e sociais. Este Dicionário, que certamente confundiria também livreiros mais distraídos, é editado pela Impressões de Minas, dentro do selo Leme, com o apuro gráfico-visual que somente um livro semiartesanal poderia apresentar. A segunda edição do livro, com tiragem numerada, ganhou novos papéis na capa e no miolo, e a cor azul foi substituída pelo roxo. Além disso, dois novos poemas entraram na lista dos verbetes. O design gráfico é de Elza Silveira e as ilustrações, em nankin, são de Wallison Gontijo. Sem paratextos convencionais, este Dicionário se apoia na solitude dos livros para serem consultados, sem serem totalmente lidos, se for o caso.  
  • Manual de Berros, de Kiko Ferreira
    R$40.00
    [FRETE INCLUSO] Noites de insônia, a convivência em grupos de whatsapp marcados pela polarização política e a leitura constante, no aplicativo, de mensagens acaloradas digitadas em caixa alta. Esse foi o cenário de grande parte do processo de criação de Manual de Berros e a Poesia Física, décimo livro de poesia do escritor, jornalista, crítico musical, letrista e radialista Kiko Ferreira. Com um humor ácido, característica presente na obra poética completa do escritor, e críticas a uma sociedade que cada vez mais berra e não consegue dialogar, Manual de Berros não deixa de lado o lirismo romântico e apresenta versos que contêm ritmo, melodia e cadência, explicitando as relações íntimas do autor com a música e a comunicação, além das influências de Paulo Leminski, Leonard Cohen, Chacal, Marcelo Dolabella e Bob Dylan.  
  • Elegia de descuidos, de Laércio J. Pereira
    R$30.00
    [FRETE INCLUSO] "Em Elegia de descuidos, de Laércio J. Pereira, as cenas são distopias: estão em combate a vida ordenada pela tirania do Capital (que sufoca toda espontaneidade) e a desordem do voo, da intuição do movimento que ainda não existe, do mundo em devir. Do lado da ordem, a Dama de toga, racista, deseja preservar sua nobreza e reza um terço para que não caia a Bastilha, símbolo de libertação e renovação. À senhora rancorosa se juntam outros, os “cidadãos de bem” do Brasil atual, adoradores do ódio e de fascistas." (trecho da orelha do livro, escrita por Simone Teodoro).  
  • Jabuticaba, de Filipe Costa
    R$35.00

    [FRETE INCLUSO]

    Jabuticaba, primeiro livro do artista gráfico Filipe Costa, é um livro autoficcional que mistura fotografia e poesia. Semelhante a um livro de artista ou a um diário de bordo, a publicação apresenta fragmentos da viagem de dois amigos pelo interior de Minas. A obra é composta por 48 fotografias de celular, 2 prints de whatsapp, 10 poemas e 2 anexos. Num jogo de possíveis combinações e brincadeiras entre imagem e palavra, o livro acaba revelando o olhar pessoal do artista nessa viagem: as fronteiras entre amor e amizade, real e virtual, velho e novo, sagrado e profano, banal e sublime, literal e metafórico. A paisagem íntima do autor se mistura à paisagem geográfica das seis cidades mineiras por onde ele andou: vegetações, casas, objetos e estradas. Jabuticaba é um livro de detalhes, que com humor e poesia pede para ser decifrado. Um livro enigmático, como os interiores: de Minas e do olho do artista.