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  • Tudo bem dormir sozinha, de Vitor Colares
    R$55.90
    "Tudo bem dormir sozinha" aborda, de maneira lúdica e suave, o medo que muitas crianças apresentam na hora de dormir: o medo do escuro, o medo da noite, do monstro debaixo da cama… O livro mostra como é importante acolher as emoções da criança nesse momento, e apresenta algumas dicas para que essa fase passe com entendimento e leveza! Com ilustrações de Binho Barreto, a capa do livro ganhou um acabamento especial: um verniz fluorescente que brilha no escuro!
  • Olho da Rua
    R$90.00
    Numa praça banhada por sol e sombra no Recife, quase cem pessoas se reúnem para uma celebração. Em um dia atípico e utópico, onde não há qualquer sorte de problemas, vibra a potência da coletividade e dos encontros. “Olho da rua” é um livro que conta a história de um filme a partir de sua música, uma abertura para o processo de criação sob a direção de Jonathas de Andrade e da trilha sonora, composta por Homero Basílio. Trazendo um songbook com as partituras e a história de seus instrumentos, o livro ecoa, em cena e som, as vozes de seus criadores, estabelecendo um diálogo com o Teatro do Oprimido de Augusto Boal, método que instigou as proposições teatrais da obra. Com fotografias e ilustrações inéditas, textos por Jonathas, Homero e Márcio Bastos, o projeto gráfico assinado por Priscila Gonzaga é um convite a adentrar os sons que permeiam o filme — uma rica textura que nasce da mistura de instrumentos de raízes indígenas e de todo o mundo, orquestrada pela ampla e diversa experiência musical de Homero. “Olho da rua — o livro da música do filme” será lançado em uma edição especial de apenas 300 exemplares, já disponíveis para pré-venda. Na caixa, impressa em serigrafia, há um volume com apresentação das cenas, anotações teatrais e história dos instrumentos; um songbook com as partituras ato a ato; e um poster criado para o livro, mostrando os instrumentos que dão vida à trilha sonora. O livro é destinado a apreciadores do cinema, das artes gráficas, do teatro, e também a músicos e compositores. (Fotos do livro: Emanuel da Costa)      
  • A experiência, a metrópole e os velhos, de Adriana Angélica Ferreira
    R$65.00
    Abrigado no seio de uma teoria narrativa, o conceito de experiência tem seus contornos (re)definidos na contemporaneidade. Com base no arcabouço teórico oferecido pela constelação do pensamento de Walter Benjamin, é possível analisar o que se constituiu enquanto processo de declínio da experiência no tempo histórico atual. O exercício da narração, resultado da partilha coletiva da memória e de palavras comuns, que caracterizou a experiência humana, já não se configura enquanto o principal elo de ligação entre as gerações, como acontecia no passado. Assim, a resposta à pergunta formulada por Benjamin, que indaga "Quem tentará, sequer, lidar com a juventude invocando sua experiência?", já não aponta mais para os velhos, figura antropológica do narrador, como uma das chaves de resposta. Nesse contexto, torna-se necessária a análise de outras vertentes desse conceito que ainda o coloque em cena na relação dos velhos com a metrópole moderna. Em "A experiência, a metrópole e os velhos", Adriana Angélica realiza uma reflexão sobre a metropolização da cidade de Belo Horizonte a partir de uma investigação memorialística dos relatos pessoais de pessoas velhas, revelando os traumas, ferimentos e cicatrizes que surgem em mais de meio século de urbanização. O livro traz também belas ilustrações de Wallison Gontijo, projeto gráfico de Mário Vinícius e preparação dos originais de Prussiana Fernandes.        
  • Macaco-Homem-Desregulado, de João Batista Santiago Sobrinho
    R$58.00
    [FRETE INCLUSO] Antes da experiência acadêmica, João Santiago se aventurava pela fi­losofia e a literatura. E o sabor das palavras novas o acompanha até hoje. No entanto, coisa e outra afectava-o: a frase de Heráclito de Éfe­so – filósofo do devir e do fluir – não lhe saiu da cabeça desde o quan­do leu. Platão, no Cvátilo dirá: ''Heráclito diz algures que tudo está em mudança e nada permanece imóvel, e, ao comparar o que existe com a corrente de um rio, diz que não se pode penetrar duas vezes o mesmo rio". Essa frase marcou Santiago. O pensamento do fluxo se manteve e, em certo sentido, por agenciamentos incontáveis múlti­plos o trouxe ao experimento Macaco-Homem-Desregulado, experimento de um rio sem-nascente, então, imanente. Santiago, ao encontrar os filósofos franceses do devir, encontrou uma definição revolucionária do que é pensar: Pensar é criar. Três palavras: um soco violento no estômago e tudo pareceu tão "claro" e urgente. Assim, a vida ganhou novo impulso, então alegria. Isso levou Santiago a aproximar-se inda mais do esquecimento como forma de saúde, bem como da necessida­de da transvaloração de todos os valores. No livro Macaco-Homem-Desregulado, deparamo­-nos com uma frase de Guimarães Rosa "o mundo não muda nunca, só de hora em hora piora". O livro m-h-d se apresenta como uma volta para a Terra, mas antes convoca um devir por uma terra, assumindo um construtivismo, uma exterioridade que faça rizoma com o mun­do e afecte, talvez, o pensamento arbóreo da representação. Santiago compõe em um dos momentos mais reacionários do Brasil. Em que o servilismo voluntário e o desejo fúnebre é a arma "estúpida inváli­da" para os obituários do ódio que comove uma população brasilei­ra. Assim, o livro é uma espécie corolário, uma inventura de um mundo possível, em que Santiago, um metamorfo além do bem e do mal conversa alegremente com Rosa, Deleuze e Guattari.    
  • Princípios de cartografia, de Luis Alberto Brandão
    R$58.00
    [PRÉ-VENDA] [FRETE INCLUSO] No livro Princípios de cartografia e outros poemas, do escritor e professor da UFMG Luis Alberto Brandão, os espaços se abrem à palavra poética, que é também desenho, partitura de música e silêncio, dança de sentidos, imagem fotográfica e arquitetônica, roteiro de sensações. Composto de quarenta e nove poemas e dezenove fotografias, o livro se divide em quatro partes. A primeira, “Princípios de cartografia”, busca delimitar e ultrapassar territórios vitais. Os poemas são mapas móveis, os versos são séries que o olhar pode compor em múltiplos arranjos. Na segunda parte, “Clareiras do desejo”, os espaços do corpo, com seus ritmos e arritmias, são tocados e sonhados: nudez, memória, arrebatamento e timidez, promessas e vertigens, jeitos de querer e viver. Na terceira parte, “Brasiliana [improváveis legendas]”, fotos e poemas indagam ambivalências da cultura brasileira. Carnaval e ruína? Precariedade e alegria? Passados apagados? Qual miragem concretiza o espaço-Brasil? Na última seção, “Gostar de dizer”, o foco é o espaço da escrita. Verbal e transverbal, a grafia poética se revela um prumo inquieto, horizonte de encontros, campo de possíveis e impossíveis.
  • Feita de osso, Lizandra Magon
    R$55.00
    [FRETE INCLUSO] Composto por cinco partes - Berço, Primeiros voos, Young adults, Balzaca e Maturidade - "Feita de osso", novo livro de poemas da escritora Lizandra Magon, nos permite transitar pelo percurso de vida de uma mulher que se reinventa e renasce de si inúmeras vezes. Em "Feita de osso" , iniciamos a leitura pelas recordações da infância marcada por expectativas familiares para, em seguida, adentrarmos os primeiros voos da poeta, guiados pelos desejos inscritos no corpo. Assim seguimos por todo livro, conhecendo as outras partes desse corpo-mulher, tornando complexa, uma poesia composta de sensualidade, tesão, cura, vontades, feridas, carne e osso.
  • Plantando poesia, Derlon (org.)
    R$70.00
    [FRETE INCLUSO] Há nove anos, o artista visual Derlon dedicou sua obra a uma residência artística no sertão do Ceará, em áreas de cotonicultura na comunidade de Riacho do Meio. Em homenagem às famílias locais, Derlon pintou as paredes da região e teve essas obras transformadas em lambes e espalhadas Brasil afora. Em 2022 o artista mergulhou em uma nova residência no Sertão do Pajeú (PE) e convidou um grupo de renomados poetas do território para o nascimento do livro Plantando poesia. Sob a curadoria de Derlon, os poetas Alexandre Morais, Elenilda Amaral, Islan, Isabelly Moreira e Zé Adalberto trazem na escrita imersiva, a história de vida dos agricultores e agricultoras do sertão nordestino.
  • Abraço sua crina, de Antonia Nayane
    R$45.00
    [PRÉ-VENDA – o livro será enviado a partir de março de 2023] [FRETE INCLUSO] Antonia Nayane está sempre a cerzir – mesmo quando lhe falta a agulha, a linha, o pano. Sua poética viva e constante tece a trama do solo, da pele, do passado, do erotismo, das águas de uma Amazônia calada e intempestiva. Não será tarefa simples desvendar o que nos prepara Antonia, haja vista a posição que tomamos diante de seus escritos: abandonamos o lugar-comum reservado aos leitores românticos e nos tornamos detalhes à paisagem, pequenas substâncias às bordas do abismo, testemunhando a costura das palavras desse livro, uma a uma, como fundamentos decisivos de uma linguagem cicatriz, ponte-limite entre o rasgo e a restauração. (Texto da orelha escrito por Paloma Franca Amorim, escritora, dramaturga, professora da Escola Livre de Teatro de Santo André) Um livro fundo preserva em si o aquilo que quem o escreveu crê ser a escrita. Na reunião de poemas escritos por Antonia Nayane, adivinho três “aquilos”: os fantasmas, a poesia, o desejo. O corpo de vó, seus cheiros, texturas e sons; a palavra entortada pelo lirismo, seus labirintos, desvios e poços; o desejo febril na noite, seu latejar, derramar e eclodir organizam os poemas vibráteis em uma sequência fotográfica: são imagens calcificadas, ardendo ainda, que rasgam o olhar de escritora de Antonia. Desse olhar, nostálgico e vanguardista, erguem-se os sentidos indômitos de um livro que antes de mais nada erige um lugar: de morte, de paixão, de tempo. (Texto da orelha escrito por Felipe Cruz, professor e escritor, mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal do Pará) O prefácio de Abraço sua crina é da Roberta Tavares (quilombola, poeta, historiadora e pesquisadora das afro-amazonidades), com comentários de orelha da Paloma Franca Amorim e Felipe Cruz, preparação de originais de Pedro Bomba e revisão e projeto gráfico de Elza Silveira.  
  • A fantástica fábrica de machos
    R$55.00
    [FRETE INCLUSO] Capitão Brazil, Coronel Azeitona, Sargento Boca Rota e Tenente Garboso são alguns dos dez personagens que o artista Fernando Siqueira escreveu e ilustrou em seu mais novo livro intitulado “A fantástica fábrica de machos”.  Nas histórias que mais lembram contos de fadas às avessas, cada personagem é uma caricatura: homens atormentados por delírios heroicos e viris capazes de cometer façanhas das mais grotescas e absurdas. Os personagens de “A fantástica fábrica de machos” são homens, em sua maioria, encobertos por patentes militares, investidos pelo poder que os encoberta e revestidos de uma erótica que os aniquila. Segundo Luiz Morando, pesquisador LGBTQIA+, os personagens do livro são “movidos à ironia, humor ácido e uma refinada camada de impotência, (é assim que) esses personagens desfilam suas vulnerabilidades e fraquezas”, afirma Luiz que assina a quarta a capa do livro. O humor e a sátira – elementos marcantes da obra – estão por toda parte, desde os textos que assumem uma linguagem simples com versos rimados até as ilustrações que apresentam homens másculos em aventuras falocêntricas. Em resumo sobre o que o leitor encontrará no livro, o autor sintetiza: “são histórias infames para rir e se enfurecer e depois rir outra vez.”, afirma Fernando Siqueira.
  • A barca inacabada, de Júlia Arantes
    R$50.00
    [FRETE INCLUSO] "Como escrever o fracasso? Como não apenas falar dele, mas também colocá-lo na forma, na sintaxe, na costura do livro, na fibra do papel? Desejava escrever a ruína com letras de destroços, com verbos de escombros, com a tinta dos sargaços". Em "A barca inacabada", Júlia Arantes reúne 36 peças curtas que se alternam e se misturam com cenas breves, microensaios e esboços de parábolas para assumir uma literatura "que nunca para de acabar". Segundo Luís Alberto Brandão que assina a prefácio do livro,  "há, em 'A barca inacabada', flagrantes narrativos em que o fascínio por ações e objetos rotineiros não esconde o cansaço que produzem em quem os vivencia. Quando o tom ensaístico predomina, uma voz em princípio neutra assevera generalizações que acabam desembocando na dúvida quanto à neutralidade e à validade de regras gerais". Com ilustrações da artista Júlia Panadés, "A barca inacabada" ergue o fracasso como uma espécie de "alento, de alísio, de vento que sopra as velas das ideias, das sensações, das palavras-e-silêncios que as transportam".
  • Faca n’água [fragmentos de panela], de Laís Velloso
    R$55.00
    [FRETE INCLUSO] “Tudo começa pela abertura da boca; isso também é um corte. E uma cicatriz”. É através das relações entre o faminto, a comida e os gestos da comidaria, que a poeta, artista e pesquisadora Laís Velloso, traz em seu “Faca n’água [fragmentos de panela]” poemas que tratam sobre as quebras, a fome, as ausências, os esvaziamentos que acontecem diante do prato, da boca, do abraço.  É esse o motivo da repetição, da interrupção, do fragmento, da pergunta sobre a impermanência das relações, do alimento, do comer e do cozinhar. Composto por 24 poemas e ilustrações da artista Rachel Leão, “faca n’água” reflete sobre todo o conjunto de elementos que rodeiam a comida: o ato de comer, o ato de mastigar, o corte, a saliva, os dentes, a fome, o estômago.
  • Entre, de Olga Valeska
    R$40.00
    [FRETE INCLUSO] O que pode surgir do encontro entre a dança e a poesia? Uma possível resposta para essa pergunta está no livro “Entre”, da poeta e dançarina Olga Valeska. O título do livro é, segundo a autora, um convite à entrada e o lugar de intervalo em dois pontos. “O livro é um convite a uma entrada e ao mesmo tempo a ideia de estar entre coisas, entre experiências, principalmente, artísticas, o livro tem esse percurso de encontro entre linguagens e obras artísticas”, afirma. Os poemas presentes no livro trazem uma poesia coreografada ou nas palavras da escritora Ana Elisa Ribeiro “ ‘Entre’ não é feito apenas de linguagem e metalinguagem, vozes educadas e silêncios enganosos. Ele se compõe também dos sentidos do amor, da saudade, da ausência, de amar um arlequim e ter de se ver com isso, do tempo, de palavras em castelhano, de passos de dança, de um tango, de lágrimas em chamas”, afirma Ana Elisa que assina o prefácio do livro.
  • Urubu, de Emilia Mendes
    R$60.00
    [FRETE INCLUSO] Composta por duas partes que trazem textos poéticos e fotopoemas, o livro “Urubu” da poeta Emilia Mendes, trava uma reflexão sobre aquilo que elegemos socialmente como aceitável ou pária para alguns. A figura do urubu torna-se uma metáfora de um tempo de entendimento às avessas que temos vivenciado.
  • Algo, de Carlos Augusto Novais
    R$50.00
    [FRETE INCLUSO] Ocupando a confluência das tensões entre vanguarda artístico-poética, comunicação e participação política, o poeta Carlos Augusto Novais, apresenta em “Algo”, poemas publicados em jornais, revistas e diversas outras plataformas, enaltecendo a poesia em seus diferentes campos de experimentação.
  • Um mergulho e seu avesso, de Alberto Pucheu e Tarso de Melo
    R$40.00
    [FRETE INCLUSO] O retorno à superfície reivindica a poesia. Sem ela não se pode retornar, pois a poesia é um acesso, uma via pela qual o inefável deixa de bordejar a experiência e passa a ganhar contornos mais definidos – aqueles que o leitor colhe à beira da página como um dia cada um de nós certamente já colheu restos de conchas à beira-mar. Desse modo, a poesia, como as conchas, conhece o caminho do retorno, desde o fundo à superfície, mas em sentido inverso, pois se subir à tona e depositar-se à beira da praia transforma a concha em ruína, em túmulo para um corpo ausente, a poesia quando retorna reinveste de vida aquilo que do abismo, da profundidade, pulsava em silêncio ou quase sem ar. Alguns corpos submergem vivos, conchas. Outros retornam vivos à superfície, poema. Em seu périplo pela página em branco, cada palavra do poema, cada minúscula madrepérola de palavra, mesmo quando só aponte ruínas, rompe o inefável, o imponderável e dá ao Real o ar sem asfixia do simbólico, não cessa de dizer o que não seria dizível a não ser pelo jogo mergulho-superfície da própria poesia. Neste livro, o mergulho e seu avesso, como o chama Tarso de Melo, encenam a dupla volta em torno da vida-morte das experiências, ou do “experimentável”, e da morte-vida da palavra. O leitor é guiado, então, não para uma síntese ou explicação dos dois poemas imprescindíveis de Pucheu, lidos por Tarso, porém pelas perguntas que o primeiro faz ao par de mantras-poemas, único oxigênio possível quando a asfixia do mundo não está apenas na falta de ar imposta pela COVID-19, mas porque a asfixia como gás grisu espalha-se cruel e implacavelmente assassinando aqueles que para Achile Mbembe são corpos matáveis, não nasceram para respirar, outrossim, em luta constante, sequer têm chance ou direitos para respirar. Nessa visada, a leitura crítica que Tarso de Melo faz de “ é preciso aprender a ficar submerso” e “é preciso voltar à superfície” de Alberto Pucheu torna-se, ela mesma, um mergulho e nosso avesso – entre a esperança que vê nos poemas de Pucheu e a indignação manifestada pelo que os poemas trazem, é a nós que Tarso recolhe da beira deste país em cadafalso, quase pós-pandêmico, esgarçado em suas instituições para indicar não as conchas e talvez não as palavras, apenas aquele espaço inquietante e sem clausuras com que o exercício crítico presenteia o leitor, a leitora. Nosso avesso vai mais fundo. Alhures, entre a submersão e a subida à superfície, é a nossa fragilidade humana, nossos desvãos, nossos “em vãos” que o poeta Alberto Pucheu recolhe para convocar este grito preso, depois de tanta falta de ar que agora, convocado, subindo das vísceras para onde mergulhara abissalmente, jorrando feito vômito, liberta-se do medo. Medo? Este que perdemos, agora, aqui, quando não há mais a perder. O ensaio reencena os poemas, recifra-os e, com isso, longe do adverso, em cada verso, outros de nós, outra de mim, pelo avesso, mergulhamos e voltamos à superfície. (Texto de Diana Junkes para a orelha do livro)
  • Acessibilidade e Cidadania, Júlia Gonçalves da Silveira (org.)
    R$50.00
    [FRETE INCLUSO] Acessibilidade e cidadania são temas imprescindíveis e caros à Ciência da Informação. Assim, pensar os processos de democratização da informação e do conhecimento implica necessariamente em compreender a essencialidade desses conceitos na agenda de estudos e nas pautas de mobilização do campo científico. Por vezes, percebe-se que a proposição universal do conceito de cidadania, como ideal a ser alcançado e reiterado, pode relativizar as singularidades e as necessidades específicas dos sujeitos sociais e colocar em risco a concretização de demandas fundamentais relacionadas à qualidade de vida dos cidadãos. Desse ponto de vista, a temática da acessibilidade tem sido enfrentada por diferentes estudiosos do campo, com rigor, tenacidade e compromisso social. Os referidos estudos têm como propósito dar centralidade ao tema no cenário sociopolítico como uma dimensão imprescindível à efetivação dos direitos humanos. A obra “Acessibilidade e Cidadania: teorias e práticas em contextos informacionais”, organizada pela professora Júlia Gonçalves da Silveira é um convite à reflexão e à ação. (Texto de Maria Aparecida Moura para a orelha do livro)
  • Menos ainda, de Ana Elisa Ribeiro
    R$55.00
    [FRETE INCLUSO] O que faz uma poeta? Em Menos ainda, novo livro da poeta e escritora Ana Elisa Ribeiro, encontramos diversas respostas para essa pergunta. Com humor e ironia, Ana Elisa apresenta quarenta poemas que tratam sobre temas contemporâneos através do olhar e terreno do gênero feminino da poeta, contrapondo, por vezes, o universo literário historicamente feito por homens. Em Menos ainda, Ana Elisa Ribeiro também apura a metalinguagem em seus poemas para tratar sobre assuntos que envolvem o mundo dos livros e da edição. Segundo Patrícia Lavelle, poeta e professora da PUC-Rio, “os estereótipos, discriminações e silenciamentos, obstáculos que cercam as trilhas desbravadas pelas poetas, são tematizados com perspicácia, humor e conhecimento de causa, afinal, além de poeta, Ana Elisa Ribeiro é pesquisadora e autora de ensaios sobre a atuação de mulheres no mercado editorial”, afirma a professora que assina o posfácio do livro. Ao fazerem a leitura do livro Menos ainda, as leitoras e leitores encontrarão – além do humor e da crítica refinada dos poemas – dois materiais extras que complementam as reflexões da autora sobre o ofício de ser poeta. Ao final do livro, na orelha, há a “Ficha do Hotel Onde se Hospeda a Poeta” e a “Carteira de Trabalho”, ambos releituras cômicas de documentos oficiais (ou quase oficiais) que jogam e ri de si sobre a inadequação, por assim dizer, apontada à profissão de poeta. Com detalhes em relevo na capa e bolso artesanal na orelha do livro, Menos ainda traz elementos que acompanham as artimanhas poéticas da escritora.
  • Corpo Sonoro & Sound Body, de Igor R. Reyner
    R$50.00
    [FRETE INCLUSO] "Quando li a dedicatória de Corpo Sonoro, não entendi muito bem o sentido em se agradecer aos pais pelo sacrifício. Mas, como toda dedicatória, essa é também uma parte do livro: seu coração. Relendo os poemas, entendo finalmente que há uma ideia obscura de sacrifício percorrendo os versos. Corpo Sonoro é a poesia de um câncer, de uma prática musical, do amor e da própria escrita — e todos os sacrifícios que envolvem esses ofícios. O sacrifício é uma perda voluntária, em que através da magia e da imolação, há uma troca: o quimioterápico vermelho pelos cabelos, a voz de um rapaz por saliva e sêmen, a morte dos cupins pela integridade do piano. Até mesmo Deus é sacrificado — com humor, expondo uma pergunta quase infantil sobre a vida e a morte de um idoso, sugere-se que ele se torne um síndico, o que, sabemos, é mais um sacrifício. Para viver em duas línguas, como vive esse livro, algo se sacrifica. Os poemas não existem em inglês e português como tradução, mas dotados de uma dupla vida. Em espaços diferentes, tornam-se sempre estrangeiros. Também a beira da morte é estrangeira, um não-lugar, este que se ocupa tanto quando se trata uma doença como quando se escreve. E, assim como as palavras mágicas em torno do sacrifício, existe algo de enigma nos poemas, às vezes imagens saturadas de adjetivos, cores e hertz, excesso de corpo, relações de crescimento e encarnação, tumores e seus exames cegos. O livro termina seu percurso no centro, no poema “Repouso”, onde há na mesa de trabalho vários imperativos que instruem um fim. Atirar o livro de poemas ao tanque do sacrifício, todo corpo sonoro, para nós." (Texto de Laura Cohen Rabelo para a orelha do livro).
  • Carbono, de Breno Silva
    R$40.00
    [FRETE INCLUSO] Composto por sete narrativas que têm como plano de fundo o distrito de São Benedito, em Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, o livro Carbono, de Breno Silva, aborda a memória coletiva dos moradores. Em caminhadas pelos bairros de São Benedito, observações das ruas, álbuns de fotografias de família e conversas com pessoas, Breno Silva traz para Carbono, uma narrativa coletiva a partir de fragmentos de memórias dos outros e de documentos organizados pelo projeto Espaço da Memória, projeto em que Breno é um dos coordenadores, ao lado de Roxane Sidney, e que investiga a produção da memória relacionada aos processos históricos de construção nos bairros de Santa Luzia. Autor dos livros O radicalmente outro nas cidades (Edufba, 2018) e Atravessando as terras de ninguém (Fábrica de Letras, 2018), Breno Silva é editor da revista DESMANCHE e professor do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG). Carbono é o seu terceiro livro.
  • Macário, de Álvares de Azevedo. Ilustrações de Tiago Farias
    R$45.00
    [FRETE INCLUSO] Publicado pela primeira vez em 1855 e definido por Antonio Candido como “um drama fascinante”, Macário, peça teatral escrita pelo poeta Álvares de Azevedo, ganha uma nova edição sob os cuidados da editora mineira Impressões de Minas. O livro, que conta a história do jovem estudante Macário e seu encontro com Satã, traz abordagens que denunciam as questões sociais da época, além de apresentar características ímpares do Romantismo. A novidade desse novo volume está nas ilustrações exclusivas feitas pelo artista e designer Tiago Farias, que utilizou as técnicas do carvão e o vinho como tinta para as imagens presentes no livro. Nas palavras de Luciana Fátima, “a escuridão da noite e os tons rubros do vinho acrescentam um sentido único a elementos familiares na poética de Álvares de Azevedo e as técnicas utilizadas por Tiago para compor seu diálogo imagético com o texto, emergem os delírios de amor e de morte – par inseparável que povoa toda a obra alvaresiana”.

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